O próprio nome já descreve o procedimento: ocorre uma intervenção para quitar uma dívida. Está nos mesmos parâmetros que a portabilidade de crédito e o sistema de empréstimo por Home Equity, porém, não segue a mesma linha de raciocínio. Vamos entender o que é um Interveniente Quitante.
Em uma situação hipotética, seu cliente acabou de escolher o imóvel ideal para chamar de lar, contratou um financiamento imobiliário com a Kzas Krédito, escolheu um banco para ser credor da dívida, recebeu o crédito e pronto, já está vivendo na Casa Própria, com o valor desta sendo amortizado em parcelas pelos próximos 360 meses. Entretanto, se passam alguns anos desta compra e seu cliente retorna, dizendo que o financiamento acabou comprometendo sua renda mais do que ele esperava, que seu lucro diminuiu nos últimos tempos e que está decidido a pedir um empréstimo para ajudar na quitação da casa. E agora, o que fazer com o antigo financiamento, que ainda está em aberto? Fingir que nunca existiu? Nada disso. É aqui que vocês solicitam um IQ.
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Uma vez que a lei não autoriza um imóvel ou qualquer bem a estar sob alienação em mais de uma empresa ao mesmo tempo, alguns métodos são apresentados para otimizar a compra da casa própria e favorecer o bolso do cliente. Um deles é o sistema de portabilidade de crédito, no qual, basicamente, a divida gerada por um financiamento é transferida de uma instituição bancária para outra, a fim de ser regida por melhores taxas e condições contratuais.
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Já a outra modalidade, considerada mais flexível e vantajosa para aqueles que desejam não apenas conseguir melhores taxas de juros, como também aumentar o prazo para a quitação da dívida, funciona da seguinte maneira: o devedor entra em contato com a nova empresa ou instituição na qual deseja adquirir uma liberação financeira e informa sua situação, assim como o seu saldo devedor (ou seja, quanto ainda falta para extinguir a dívida pendente). Então, deve ser iniciado um processo de Interveniente Quitante, em que a nova instituição irá, literalmente, intervir no antigo financiamento, liquidando na íntegra a dívida com o primeiro banco e abrindo um processo do zero.
A partir daí, o cliente e a instituição atual iniciam uma nova alienação fiduciária, trabalhando com uma nova liberação de uma também nova linha de crédito.
Agora, tanto novas taxas quanto novos prazos e condições podem ser negociadas, deixando claro que o valor das parcelas já pagas até o momento pode ser readquirido como um aporte, para ajudar nas novas finanças (a quantia jamais é desperdiçada!).
Portanto, com tudo devidamente acordado, um novo contrato é estabelecido e uma nova escritura pública é lavrada. Todos os documentos referentes à alienação fiduciária recente, inclusive a Baixa de Hipoteca, que registra o fim do vínculo com o antigo banco, devem ser estabelecidos em cartório.
O método também é muito utilizado em situações atreladas ao processo de Home Equity. Vamos supor que o cliente queira um novo empréstimo para ajudar na quitação da dívida do financiamento, assim como no exemplo dado anteriormente, mas opte por dar o próprio imóvel como garantia deste crédito fornecido. Levando em conta que não se pode oferecer algo que ainda não pertence 100% a ele, o cliente entra com o processo de IQ e o novo banco, da mesma forma, intervém para liquidar a dívida com o antigo banco. Agora, a dívida foi desvinculada daquele imóvel e ele pode ser dado como garantia enquanto o cliente arca com o novo crédito, sob novos termos e prazos.
Mais um caso ocorre quando o cliente está vendendo um imóvel cujo financiamento ainda está em andamento, e o então comprador da casa não se contenta com os termos da alienação vigente. O Interveniente Quitante entra em ação, quita a dívida e inicia um empréstimo que melhor satisfaça o novo morador.
Em suma, a grande diferença entre o método da Portabilidade e o Interveniente Quitante é que, enquanto no primeiro é feita uma transferência — as parcelas restantes são apenas passadas de uma instituição para outra, o valor do empréstimo e o prazo de pagamento se mantêm os mesmos, sem a possibilidade de solicitar mais dinheiro no novo banco — no segundo ocorre uma reestruturação completa — a nova instituição quita a dívida inteira, elabora novas condições e oferece maiores prazos.
Assim, a Portabilidade acaba sendo vantajosa somente quando o mercado estiver em um momento propício para baixas taxas de juros, enquanto o Interveniente ajuda quem deseja tanto melhores taxas quanto um período maior para concluir os pagamentos (consequentemente arcando com parcelas menores). Também, nas portabilidades de crédito não acontece o aporte, aquele “retorno” do que já foi pago para ajudar com a nova dívida.
De qualquer maneira, em ambos os casos é recomendado fazer uma boa pesquisa e ponderação antes de decidir “mexer na dívida”. Indique que o cliente observe o contexto do então mercado financeiro, avalie o Custo Efetivo Total do processo, coloque no papel todas as despesas envolvidas e faça um bom planejamento financeiro.
Claro, a Kzas Krédito está sempre aqui para te ajudar com isso! Somos uma assessoria de Crédito Imobiliário Full-service que, além de te informar sobre as principais questões do mundo financeiro, oferece um sistema de Simulação de Financiamento extremamente preciso e 100% digital, colocando as melhores opções na palma da sua mão.
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