Nós sabemos, é surpreendente: os jovens nascidos após 1995 já estão se aproximando dos 30 anos — e, como próxima meta, eles querem a Casa Própria! Se você é um desses, entenda porque vale a pena ter o próprio imóvel e como fazer um financiamento imobiliário com vinte e poucos.
São classificados como “Geração Z” os jovens-adultos nascidos entre 1996 e 2010, conhecidos por serem uma das gerações “futuro”, que quebram estereótipos, fazem a diferença, aprendem mais rápido e, teoricamente, regem o caminho para o novo mundo. Agora, estes jovens estão na faixa dos 12 aos 26 anos, e já chegaram na fase de tomar decisões, perceber necessidades, correr atrás das vontades e começar a pensar no que querem ou não para a vida.
É, pode parecer estranho dizer isso sobre pessoas tão jovens, na flor da idade, porém, se considerarmos que, aos 16 anos, muitos já são levados a escolher a carreira que querem ter pelos próximos anos, e aos 24 alguns já se formaram na faculdade ou estão com carteira assinada, sonhar (e se planejar) com a Cara Própria não é nada absurdo.
Na verdade, uma geração mais nova querer um imóvel próprio é algo mais do que sustentável, e coincide com os dados de desenvolvimento social que temos atualmente: ao passo em que 37,5% das mulheres vem optando por construir uma família ou ter filhos após os 32 anos (como mostra levantamento divulgado pelo IBGE em 2019), 87% da população brasileira passou a considerar a Casa Própria como prioridade — aponta o Datafolha. No ranking, ter um imóvel próprio recebeu nota 9,7 de urgência, enquanto comprar carro ficou com 8,8; filhos com 7,9 e casamento com 6,9.
Ainda, as pesquisas apontam que os jovens entre 21 e 24 anos são maioria, com 91% destes sonhando com uma moradia só sua.
Ou seja: os dados casam! Para estes jovens-adultos em desenvolvimento, é consideravelmente mais simples alcançar o sonho da Casa Própria e preparar a renda para um bom financiamento imobiliário quando não se tem gastos com família e filhos.
Certo. Mas, será que vale a pena investir em algo tão grande, tão cedo? E, como exatamente começar a se planejar? Vamos ver!
Quero morar sozinho — estou adiantado ou atrasado?
Facilmente vemos pelas redes sociais jovens comentando algo como: “com 23 anos, meus pais já eram casados, tinham renda estável, dois filhos, três terrenos e um apartamento”, traduzindo o quão competitivo e desafiador está o mercado atual para quem acabou de se tornar adolescente ou adulto, em comparação com a fluidez e certa simplicidade que a compra de bens tinha no tempo de seus pais.
De fato, diversos elementos econômicos davam um empurrãozinho para a concretização de sonhos na época, porém, outra coisa também é verdade — os 30 são os novos 20!
Estudos mostram que, dos 20 aos 30 e poucos anos, a maioria das pessoas ainda está em uma fase de “gestação emocional”, em que ainda desenvolvem a maturidade emocional, a autoimagem, o senso crítico e de prioridades. Nesta idade, os jovens atuais possuem a mesma mentalidade e senso social que muitos dos pais já tinham aos 17 ou 19 anos.
Entretanto, isso não deve ser motivo para se cobrar, se achar atrasado ou adiantado. Na verdade, podemos ver como esta fase é ótima para organizar metas, analisar vontades, necessidades e, acima de tudo, para se planejar!
Porque comprar sendo tão novo?
Sabemos que, por vezes, a busca por um imóvel próprio não se trata apenas de uma conquista, como também envolve questões de saúde, liberdade, privacidade e bem-estar.
Mas, isso não significa se afastar da família ou sumir do mapa. Na verdade, se mudar para o espaço próprio pode melhorar a relação com os parentes, exercitando a maturidade e a individualidade.
Além disso, comprar a casa própria realmente é um investimento, principalmente se for feito através do método de financiamento imobiliário. Em especial para os jovens, o financiamento permite que uma grande quantia de dinheiro seja dividida em porções bem organizadas, impedindo que toda a renda ou todas as economias sejam gastas de uma só vez, em uma só finalidade. Dessa forma, é possível se preparar e trabalhar em outras metas a serem alcançadas, como um intercâmbio dos sonhos, um carro próprio, cursos, negócios e até investimentos – tudo isso, enquanto o valor da casa própria está dividido em pequenas parcelas, sendo suprido pelo financiamento.
Outro motivo para um jovem não hesitar em comprar um imóvel próprio é a economia evidente nos custos. Balanços divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança apontam que os custos de financiar o imóvel são um terço menores do que os juros de qualquer outra alternativa de obtenção de crédito. Diferente do financiamento, o empréstimo, por exemplo, oferece taxas que facilmente chegam a 7% ao mês – devido ao alto risco de inadimplência presente na modalidade — e os juros de cartões de crédito podem ultrapassar 16% ao mês, enquanto encontramos taxas de financiamento por volta dos 3% ao ano.
Também, financiar uma casa própria é, comprovadamente, a alternativa que menos compromete a renda: de acordo com o Datafolha, financiar compromete cerca de 27% da renda do brasileiro, enquanto o aluguel, em alguns Estados, chega a comprometer mais de 38%.
Por isso, ao invés de gastar a juventude alugando, como muitos jovens adultos fazem ao acreditar que devem crescer e ter uma família completa para, depois, comprar uma casa, vale mais a pena comprar, financiar e ir pagando aos poucos.
Nesse meio tempo, enquanto se é um jovem com a casa própria financiada, é possível se preparar para aumentar a renda, dar tempo ao tempo, ganhar espaço no mercado de trabalho e, quando a vida mudar e bater a vontade ou necessidade de se mudar, a primeira casa própria se torna uma fonte de renda ( seja colocando-a para alugar ou, se já estiver quitada, entregando-a como garantia de um novo imóvel).
Incrível, não é? Os jovens não precisam mais ter medo ou hesitar ao se prepararem para uma casa própria, afinal, as vantagens e facilidades também estão disponíveis para eles.
Ainda assim, para fazer o financiamento imobiliário da casa própria é preciso comprovar renda, ter um bom score de crédito (bom perfil de comprador), ser adimplente, adquirir uma carta de crédito que ateste a capacidade financeira do jovem de quitar a dívida e outros detalhes que não podem passar, por isso:
Como se preparar para o financiamento da casa própria
Defina metas a curto e longo prazo
Mas, coloque prazos reais. Se ainda for um jovem de 15 anos, não adianta delimitar que terá a casa própria dentro de um ano, afinal, para financiar ou comprar imóveis no Brasil é preciso ter, no mínimo, 18 anos;
Saiba colocar prioridades
Pegue um papel e coloque prós e contras, “preciso” e “não preciso”, “depende de mim” e “não depende de mim”. Fazer listas ajuda a definir o que é prioridade, o que pode esperar alguns anos, o que realmente quero e o que é algo momentâneo. Também, tenha em mente que, optando pela casa própria, é possível que outras metas tenham que esperar um pouco – vá com foco, calma e dê um passo de cada vez;
Tenha sempre uma planilha financeira e controle de orçamento
Separe o que pode gastar com diversão, o que vai para as contas, o que vai especialmente para o financiamento, tenha uma reserva para emergências e guarde o resto, ainda registrando tudo o que entra e tudo o que sai mensalmente de suas contas bancárias;
Tente Investir
Aliás, falando em guardar, não estamos dizendo para deixar o dinheiro embaixo do colchão. Invista!
Enquanto se prepara para o financiamento da primeira casa, deixar o dinheiro investido se torna uma outra fonte de lucro.
Atualmente, o CDI, Certificado de Depósito Interbancário (dado que serve como referência para ajustar os rendimentos do investimento em Renda Fixa), resulta em 13,15% ou até 14% ao ano. Ao mesmo tempo, o Custo Efetivo Total de um financiamento imobiliário está entre 10% e 10,5% ao ano.
Então, ao aplicar aquele valor que iria inteiro para a conta do imóvel, é possível custear a maior parte do financiamento apenas com os rendimentos, ainda sobrando mais de 3 pontos percentuais destes, que podem ser usados para já eliminar de cara algumas parcelas da Casa Própria;
Não seja impulsivo e adquira o hábito de poupar.
Sabemos que sempre passa pela mente do jovem aquele “só se vive uma vez”, mas controlar as Finanças permite que se viva melhor e por mais tempo. Saiba ponderar entre o que você precisa e o que você quer, vontades e necessidades, obrigações e luxos. Com o tempo, a pessoa se acostuma, e uma ótima quantia já é poupada desta forma, além de exercitar o comprometimento e a organização;
Estude e se informe sobre Finanças
Entenda o valor do dinheiro e como funciona o universo financeiro. Ter educação financeira nas escolas não é um pedido da sociedade apenas para lotar os alunos com ainda mais cálculos — na prática, esta matéria ajudaria e muito na hora de entender como funciona a compra de bens, os métodos de obtenção de crédito, as taxas implícitas, os Impostos declarados, a relação do dinheiro com o contexto atual e muito mais. Já que não aprendemos nas escolas, o ideal é que o jovem busque entender esses pontos enquanto se prepara para financiar a Casa Própria;
Pesquise o mercado imobiliário
Desde cedo, conheça o mercado imobiliário. Observe o tipo de imóvel que agrada, escolha o melhor bairro ( não decida financiar um imóvel apenas por que este fica próximo à casa de outros colegas ou em uma região que acha bonita, analise a proximidade com o trabalho ou escola, meios de transporte da região, o valor do metro quadrado, do IPTU, a valorização daquela área e muito mais) e pense sobre ter um imóvel novo ou usado;
Se informe sobre o financiamento
De maneira alguma ignore os métodos de obtenção de crédito! O financiamento é uma maneira real e efetiva de ajudar todos os públicos a alcançar a casa própria, então, se informe sobre ele, entenda as etapas, demandas, processos, documentações, saiba o que são as taxas de juros, SAC X Price, INCC, acompanhe sites e plataformas informativas sobre financiamento e entenda a diferença entre os bancos, podendo escolher o melhor deles para hospedar o financiamento;
Ei, parceiro! Acha que o mercado não está muito propício? Pois, vamos te provar o contrário. Leia: Lá vem outra alta! Entenda como vender imóveis financiados mesmo com a alta da Selic
Converse com a família sobre compor renda!
É comum que jovens a partir de 18 anos até tenham juntado uma boa quantia ou conquistado um bom salário e seus primeiros empregos, porém, talvez isso não seja suficiente para cumprir com um detalhe: a comprovação de renda.
Mesmo que as parcelas do financiamento caibam facilmente no bolso, os bancos pedem uma garantia de que valores maiores entram nos lucros mensais do cliente, a fim de confirmar que ao menos existe uma grande possibilidade de as parcelas mensais serem pagas em dia, sem pendências e sem comprometer mais de 30% da renda do jovem.
Por isso, as instituições levam em conta uma declaração de renda familiar, permitindo que o jovem (ou qualquer outro cliente) componha a renda com pai, mãe, irmãos e outros parentes que moram na casa da família. Desta forma, é possível conseguir um bom limite de crédito e ótimos valores para prestações – mas, não minta! Conversa de verdade com a família e saiba se eles estão dispostos a ajudar.
Peça ajuda de especialistas
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Aqui, trabalhamos para que tanto corretores, imobiliárias e incorporadoras quanto clientes finais tenham a melhor experiência e assessoria de crédito imobiliário durante todo o processo de compra da Casa Própria.
Temos uma equipe especializada, que soma mais de 50 anos de experiência no mercado, e oferecemos todas as dicas necessárias para que o melhor financiamento seja entregue ao seu cliente, além de parceria nos principais bancos brasileiros e um sistema digital eficiente que simplifica a contratação do financiamento perfeito!
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E aí, o que achou das dicas? Com a Kzas Krédito, o sonho da Casa Própria vai além do financiamento! Nos preocupamos também com a informação, o bem-estar e o morar.
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